Mogno Nacional

Mogno Nacional

 

Sementes de Mogno Nacional

Angiospermae - Meliacea

Swietenia macrophylla King

Nomes Populares

Mógno, Aguano, Mogno Brasileiro, Araputanga, Cedro-i, Mogno Nacional.

Ocorrência

Toda a região Amazônica, sendo, entretanto, particularmente frequente na região Sul do Pará, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul.

Morfologia

Altura de 25-30 cm, com tronco de 50-80 cm de diametro, revestido por casca pardacenta com ritidoma escamoso.

Fenologia

Floresce de Novembro a Janeiro. Os frutos iniciam a maturação em Setembro, prolongando até meados de Setembro.

 

Imagens em fase Adulta

 

Informações Ecológicas

planta semidecídua ou decídua, heliófita, característica da floresta clímax de terra firme, sobretudo argilosa. Apresenta ampla produção de sementes viáveis e alguma regeneração natural com rápido crescimento no seu habitat.

Madeira

Moderadamente pesada (densidade 0,63 g/cm3), dura, de resistência moderada ao apodrecimento e alta ao ataque de cupins de madeira seca. Apresenta baixa durabilidade quando em contato com o solo e umidade. A madeira é indicada para mobiliário de luxo, objetos de adorno, painéis, lambris, réguas de cálculo, esquadrias, folhas faqueadas decorativas e laminados, contraplacados especiais, acabamentos internos em construçãoo civil como guarnições, venezianas, rodapés.

 

Foto ilustrativa da madeira

 

Produção de Mudas:

Colocar as sementes para germinar em recipientes ou canteiros individuais contendo substrato Organo-argiloso e mantidos em ambiente semi-sombreado; cobrilas com uma fina camada do substrato peneirado e irrigar duas vezes ao dia. Emergencia ocorre de 15-25 dias. Desenvolvimento em campo é rápido podendo atingir 4 metros em 2 anos.

Informações Complementares

O mogno é uma árvore da região amazônica bastante explorada e conhecida pela qualidade da madeira. Trazida para o Sudeste, se adaptou muito bem, sendo muito utilizada para arborização urbana. É uma espécie de crescimento rápido e tronco reto. Só frutificam os exemplares mais velhos, porém nestes casos, produzem muitas sementes de germinação fácil. Inseticida para salvar o mogno Edição Impressa 74 - Abril 2002 A grande procura pela madeira de mogno (Swietenia macrophylla ), a exploração predatória e o conseqüente risco de extinção levaram ao reflorestamento da planta na região amazônica. O problema é que a lagartaHypsypyla grandella , conhecida como broca-do-mogno, ataca a árvore, impedindo seu desenvolvimento, especialmente no reflorestamento, onde a densidade é muito maior que na floresta. Uma equipe da Faculdade de Ciências Agrárias do Pará (FCAP), liderada pelo pesquisador Orlando Shigueo Ohashi, achou uma solução conjugada para a questão. Com a colaboração da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Departamento de Química da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e o apoio financeiro do Banco da Amazônia e da SECTAM/Funtec, Ohashi cultiva o mogno ao lado do cedro-australiano ou cedro vermelho (Toona ciliata ), cuja planta atrai para si cerca de 80% das posturas feitas pelas mariposas da broca-do-mogno. Quando os ovos eclodem, as lagartas se alimentam das folhas do cedro-australiano, mas morrem por causa de algumas substâncias tóxicas da planta. Ocorre que 20% das posturas são feitas no próprio mogno. Para combatê-las, Ohashi criou uma cola à base de polibuteno misturada a um inseticida químico do grupo dos piretróides, muito usado no Brasil. "Colocamos dois pingos da Colacid somente na brotação nova das plantas de mogno em crescimento", diz o pesquisador. O produto mostrou-se eficaz no controle da praga sem ser tóxico para a planta. Mais uma vantagem: o custo é muito baixo. O tratamento em um hectare com 100 plantas de mogno sai, em média, R$ 24,00 por ano (Colacid e mão-de-obra).

Fonte

H. Lonrezi - Arvores Brasileiras Vol I


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